"O Fazer das Mãos"

A tatilidade das texturas, a manualidade que dá forma...
Transformando, sensibilizando, transmutando não apenas o objeto, mas também o psíquico expressado nele.

O espírito faz a mão, a mão faz o espírito. O gesto que não cria, o gesto sem amanhã, provoca e define o estado de consciência. O gesto que cria exerce uma ação contínua sobre a vida interior. A mão arranca o tato de sua passividade receptiva, ela o organiza para a experiência e ação. Ela ensina o homem a se apropriar da extensão, do peso da densidade, do corpo. Criando um universo original, deixa em todo ele a sua marca. Mede forças com a matéria, que transforma, e com a forma, que transfigura. Educadora do homem, ela o multiplica no espaço e no tempo”. (Focilon, H., 1983)



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